Como que em Paris ou Babilônia,
eu estava sob névoa,
os odres cheios
e meu peito cheio.
Zás! Os socorristas de babylon
achavam os parisienses desbocados,
falam merd com os guizos no purê.
Detrás do teatro, aos haustos
do campo de trigo, os ossos
de meu corpo estalavam
em minha cena de
mecânica artaudiana.
Chefe dos sonhos :
os delírios das flores
caem da nuvem rosa,
flor tem espinho,
corta.
Paris brilha nas navegações
deste ímpio poeta,
babylon em meu dorso,
com o estouro da
boiada no
charlie hebdo.
05/01/2021 Gustavo Bastos
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