A memória entra na tela
do poema como o ritmo
que lhe dá a face,
cada contorno forma
o seu corpo inteiro,
deste tecido mental
seu todo lhe dá
a proporção de
seu ato,
a memória, desta feita,
ergue a armadura
do poema em toda
a sua potência,
como um grande
mármore que
forma o monumento
de seu estro, este poeta
que lhe enforma, este,
o poema,
o estro, como esta habilidade
da memória de tornar criação
o que viu e aprendeu,
traduz este corpo inteiro
de vivência e conhecimento
como o poema, este seu ser
acabado e finalizado
como coda.
05/01/2021 Gustavo Bastos
Nenhum comentário:
Postar um comentário