De seu testamento, ao patíbulo
dos juízes, e sua célebre
"balada dos enforcados",
o poeta maldito e marginal
que fundou a poesia moderna
de França ao fim da Baixa
Idade Média,
têmpera cáustica, destino que
não se soube, de seu paradeiro
o rastro, sua obra documentada
e bem traduzida por Swinburne,
no roubo ao tesouro
do Colégio de Navarra,
à sua absolvição da forca,
desterro de Paris,
a perder-se em suas musas
incógnitas e policromáticas,
Villon, este canalha
das letras bandidas,
fumando em sua balada
variegada e um rondó firme,
Villon que em seu espanto
matou o sacerdote
ao fim de sua pena.
14/04/2020 Gustavo Bastos
A Hora das Fornalhas
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