desce o homem incógnito,
sua pasta e sua veste,
que lhe denodam o labor,
viril em sua seta,
como um mártir,
desce à rua amalgamada
de gente, toda sorte
de intempérie, todos
os vícios cercando
seus passos vivos,
ele escapa dos venenos
e cultiva a virtude,
ele, como a testemunha ocular
de seu próprio esforço,
de sua inteligência,
senhor de sua ciência
e de sua sapiência,
este homem incógnito,
que some pela rua,
não mais o vi,
mas sei que é
um ser admirável.
14/04/2020 Gustavo Bastos
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