Na frente, defronte
ao marulho da praia,
descansa minha paz
que não cessa,
deste sereno canto
que faz poesia,
para lá das altas montanhas,
no frio do gelo e da chuva,
também mora o meu poema,
dou uma de doido e canto-danço
duzentos versos de sol e chuva,
volto à praia, meu sacrário de sol,
minha potência de luz,
a ver do mar meu mistério
misturado ao sal.
13/04/2020 Gustavo Bastos
A Hora das Fornalhas
Há 15 horas
Nenhum comentário:
Postar um comentário