Que, ao meio do caos,
do burburinho, da azáfama,
eu fiz deste poema
um instante silente,
uma meditação.
Que, das horas prenhes
de sol, este poema
lhe dê aquele
alento de que
"eu estou aqui".
Que, de sempre que ver
todo o campo pela
frente, em seu vasto
futuro, diga a este
poema : "eu estou aqui".
Para, quem sabe,
o que este poema
tem a levar
deste mundo,
seja apenas
um sorriso simples
de quem gosta
da vida.
13/04/2020 Gustavo Bastos
A Hora das Fornalhas
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