A geração beat teve seu poeta
mais intenso em Ginsberg,
grande uivo que viu uma
chama nua e destruída,
testemunha ocular
de sua geração,
poeta do satori
e da convulsão.
Ele era o norte-americano
que, assim como Kerouac,
tinha um ar budista
de poeta dissipado,
junto com Cassidy
e Ferlinghetti,
junto com Corso
e demais asseclas,
o poeta do uivo,
que no verso e
sua prosa quase tartamuda,
explodia seu êxtase
como um poeta
de um mundo novo
que se abria,
a poesia que falava
da vida boêmia
e declamava
um sonho beat.
14/03/2020 Gustavo Bastos
A Hora das Fornalhas
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