Brecht, em seus tambores da
noite, em seus poemas políticos
de um ideólogo de teatro épico,
seu poema contra o fascismo,
sua militância de artista marxista,
seu humor rascante e a ironia
de sua pena em verso
que descrevia a sua vida
e suas ideias.
Bertolt, este que imprecava
contra Hitler e seus asseclas,
o que viveu na Alemanha
do holocausto toda a sua
bílis negra de porretes
nas noites do caos,
poeta e dramaturgo,
fazia da música e de
um distanciamento a
épica do século vinte,
poeta próprio
do século das guerras,
ideólogo de sua utopia
e de sua arte,
Brecht tem a coragem
das mães da miséria
e dos matadouros,
seus poemas politizam
a poesia que vai à luta.
14/03/2020 Gustavo Bastos
A Hora das Fornalhas
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