De um epílogo em sua valise
ela atua com suas luvas de pelica,
com o poema-confessional,
cartão-postal, escrevendo
suas cartas originais,
o documento de Ana C.
é misterioso, e que
nunca é óbvio, é
original, ponto
fora da curva de
sua geração marginal,
a dama dos anos 70
e 80, poeta que
falava naturalmente,
doce e irônica,
amante e amável,
aos pés de seu leitor
ávido, Ana C.
tem uma poesia astuta
de mulher livre
e inteligente,
suas letras e versos
de um cotidiano
descritivo e intuitivo,
como uma gatografia
que é retrato
e poema pronto.
14/03/2020 Gustavo Bastos
A Hora das Fornalhas
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