As semelhanças que vejo entre
os portais interdimensionais,
é que eles são imaginados
como escape, como fuga,
os que fogem e não conseguem
voltar vivem como vegetais
delirantes, que enumeram
seus duendes em febricitante
enigma,
os enigmas que eles não decifraram,
neles estão mergulhados
em transe místico
ad infinitum,
como seres do infinito
que se perderam
no monumento
concreto
do mundo.
16/09/2019 Gustavo Bastos
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