A ciência das coisas, na lida
que o teatro emula e simula,
é a ciência dos fantoches,
dos ídolos de poros mofados,
dos cântaros quebrados
e dos cantos desafinados
em desalinho.
As coisas, sobre as nuvens
de delírio, viram-se em
anelos, no chão,
como podres indigentes,
aqueles em desdita,
como que arrebentados
sobre os cacos,
entre vidros e cortes,
e o coração gelado
que falhou,
de outro lado, na sorte da estrela,
eleitos com cantigas de bêbado
na noite profunda.
16/09/2019 Gustavo Bastos
A Hora das Fornalhas
Há um dia
Nenhum comentário:
Postar um comentário