Contra o muro dos pedregulhos,
vivia um urubu,
sob fezes e carniças,
um grande poetaço,
desses afetados
e estrambóticos,
um sonhador.
Em sua febre de plumagens,
sonhava como um esteta
kitsch o seu castelinho
de diamantes,
e romanceava,
emocionado,
sua musa
de algodão,
imaginária.
16/09/2019 Gustavo Bastos
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