A brisa, sob manto, escrutina
as páginas que ali jaziam,
roto, o poema escala a
sua música úmida,
oh, quantas cinzas sob o forno,
em que a alma suja se faz imunda,
um ardor e o pó de heroína
sobre a mesa, e toca
jazz.
longe, no balaústre de alabastro,
e o candelabro febril,
vêm paixões dúbias,
como que parindo ratos
desesperados,
e de outro lado,
pasmos,
místicos entoam
uma canção,
oh, ah, que nada!
solucei algaravias
como montes de merda,
arrulhos, atavios,
e de súbito
a cantiga
como
ladainha,
um estouro.
16/09/2019 Gustavo Bastos
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