Os discursos versam
seus melismas de retórica
como uma pletora
de vícios,
a língua, anestesiada
com o repto de defesa,
tem toda uma camada
reptílica de hipocrisia,
o sonho naufraga
nestes estertores
de uma ética da vida
que agora vira morte,
o homem, com seu colarinho,
versa seu panegírico
como um rábula
e como um nababo
que, na verdade,
trota como um
sabujo dos altos
poderes,
o reino destes ídolos
reflui e vira ruína
com o grito que
sempre vem das ruas.
16/05/2019 Gustavo Bastos
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