O poema que exulta
com as cores das vinhas
tem o tempo como um som
que explode os sonhos
em transes e rezas,
das coisas elencadas
pelo templo dos druidas,
lá estava stonehenge
como delírio em que
merlin exultava
seus mistérios,
vejo, como um lírio
que nasce do solo terroso,
estes mistérios serem
aos poucos desvelados,
o poema está inscrito
na adaga dos guerreiros,
o druida que vertia
sua barba branca,
deu à feiticeira verde
todas as poções
que existiam
desde circe,
as vinhas renasciam
e o torpor dominava
o proscênio,
lá, com as mãos delicadas,
a feiticeira agora
ficava rosa,
e depois de uma luta
entre espadachins,
fitou a mágica
e fez de um poeta
seu mais astuto
redentor.
16/05/2019 Gustavo Bastos
quinta-feira, 16 de maio de 2019
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