O vulto das coisas evanescentes
saem de uma metafísica árida,
o meu bom conceito busca
debalde a firmeza de um chão,
meus olhos lacrimejam ardendo,
a poeira, a fuligem,
uma tempestade d´areia
me invade o coração,
se eu me lembro das dores,
como posso tê-las em ordem?
o vulto some qual fantasma
nas paredes, sombra mórbida
que sulca o horror da febre,
meu senso de tempo e espaço
se esboroa no ar,
o vulto me traz
o pavor do poema,
um vulto sem nome
e sem história,
me assombrando
nas noites pretas.
16/12/2018 Gustavo Bastos
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