De minha mística carnal,
eu tento despertar flores,
com urros a esmo,
e fito de paixões.
Com minhas linhas tortas de versos,
espero em um cântaro de vinho
os dias mais felizes,
ah, flores de absinto nos solilóquios
que saem sob estro inspirado,
olores e orvalho,
um grande jardim
no solstício.
Em meu poema eu canto
para a dor que muda some,
o encanto mais flébil
me deixa exangue,
e eu na força do canto
me sustento, no entanto.
Debalde meu sonho silvestre,
meus pássaros são livres
e saíram voando
por aí.
22/12/2018 Gustavo Bastos
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