Névoa que se espanta e delira,
tem lira que mais suspira e inspira,
este estro que dos corações
faz coro e acordes,
tem ritmo, fluência,
um som sagrado.
Ah, névoa alva dos frios gélidos
dos cantores polares,
névoa filosófica,
metafísica,
transcendental.
Névoa que me dá a escala
de um monte azul
qual penedo do qual
o penhasco faz rochedo.
Névoa que me canta
os poros da pele
e o êxtase
da canção.
22/12/2018 Gustavo Bastos
sábado, 22 de dezembro de 2018
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário