As fronteiras do calabouço
calam as vozes dos malditos,
doce aurora ilumina
as prisões,
o arrebol,
no entanto,
anuncia a
noite da angústia,
fundos prisioneiros políticos
gritam por socorro,
em vão,
os cães alucinados
guiam as tropas,
poetas são assassinados
e filósofos são
seviciados,
o líder da matilha
vai ao combate
contra a liberdade,
os libertinos desaparecem
sem deixar vestígio,
e os músicos têm
seus dedos triturados,
pobre dos heroísmos tardios,
os anarquistas nesta terra
morrem sem deuses
e perto do silêncio.
15/11/2018 Gustavo Bastos
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