Berilo, topázio, ouro, esmeralda.
As conchas e os lápis-lazúli,
toda a tormenta de tulipas
e turmalinas,
todo o elenco de fábula,
toda a prata e todo aço,
o poema se firma e se funda,
os poetas silentes
fazem do brocado
uma iluminação,
monge que levita,
teu esplendor rutila
profecia diamantada
no poema que vira
ametista,
eis que todo verso freme
qual violeta ao vento,
e a flor orquídea
se faz de filosofia
primeva,
montes azuis das nascentes,
teu fluxo de rio
me dá um coração
de vinho.
10/11/2018 Gustavo Bastos
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