As lonjuras do horizonte
soam como alarmes
da canção,
eis que o poeta refulge
qual grande brado,
e seus poemas lutam
com versos doces
e de aço forte,
pois, de um lado ao outro,
o brocado se faz
de silente campo
e canto mordaz,
pois, nas lonjuras do horizonte,
o poeta se quer em grande júbilo
como um mar que se joga
com todos os navios
entre as rochas
e os ventos,
o poeta se liquefaz
e vira mar,
o poema se dilui
e canta o mar.
10/11/2018 Gustavo Bastos
Quem sou eu?
Há uma semana
Nenhum comentário:
Postar um comentário