A pintura das flores mádidas,
concerto das rosas frementes,
eis o cálice
que me surge,
como um espanto.
Sois rosicler ou cobre vultoso,
a força das miragens
surge como um grande sol
que irrompe no horizonte,
versos de cor e salteado
sofrem como flores no deserto,
versos de vulto e vaga
quebram ossos
e a iconoclastia
do poeta
varre o mal,
oh contornos da montanha,
como saberia da letícia
em suas moradas?
céu que me vigia
e me protege,
me diga o seu segredo
em que sete flechas
cortam o ar e acertam
o coração.
10/11/2018 Gustavo Bastos
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