Tenho, em casos de suicídio,
pontas de cigarro
queimadas na pele
insossa,
cartas mal escritas
por mãos trêmulas,
e uma dose de cianureto
na cabeceira.
Este poema solene
ainda está vivo,
mas passa mal,
muito mal,
com ânsia de vômito
e vontade de morrer,
este poema exangue
calcula seu passo
medindo o sangue
vertido,
e o cenário não é divertido,
é urgente.
22/10/2018 Gustavo Bastos
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