Contemplo o inamovível
de meus anseios,
caio e levanto
sem atavios,
contemplo a rubra flor
que explode,
vigor e galhardia,
poemas amados,
jogos de sedução,
eis o poeta como está,
zonzo de prazer,
quase um zigoto.
Contemplo as ações infindáveis,
do alto de minha torre,
como um nababo,
como um poeta do ópio,
como um contador de causos
que são elegantes
em vinho e láudano,
sou este que com encantamentos
faz da magia a profecia,
e do poema, oráculo.
22/10/2018 Gustavo Bastos
Quem sou eu?
Há uma semana
Nenhum comentário:
Postar um comentário