Sereno o campo dos mortos
goteja de chuva,
do pó marmóreo
os cantos sublimes
do céu,
a imortalidade da alma,
a gênese dos sonhos
e delírios de morte.
Vejo e aceno a mais um que
se foi, e este canto de fuga
enumera minhas mortes
queridas,
os planos fiéis
que me levam
ao luto,
oh, o fúnebre campo dos mortos,
este cheiro de cadáver,
este palco da memória,
e estes poemas que
falam da paz eterna.
22/10/2018 Gustavo Bastos
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