O pomar tem uma face calma,
não lhe cabe os espasmos
histriônicos ou a
afetação de poeta.
Lugar imóvel, sereno,
este que o pomar
organiza.
Ah, que meu poema ventile
a paisagem do pomar,
como um este que é verso
e também sereno,
como um monge.
Ah, e leve meu poema para
tomar um arzinho,
passear pela praia deserta,
pelo campo de trigo,
pelos ares de castelos
antigos.
E que este pomar, no jardim que
eu cultivo com ciência,
me ensine a alegria
natural do sol.
28/01/2018 Gustavo Bastos
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