Edifico um altar e bebo
os tonéis de álcool,
setas cortam o ar putrefato
que os ossos emporcalham.
Astros giram no plano potente,
os corpos celestes
erguidos
como
fábulas,
cuidado ao analisar as voltas,
círculos, elipses, cálculos
infindos do espectrograma,
o infra-vermelho radiante
destes sóis do infinito,
vai, e bebe teu licor
para ver estrelas,
bebe teu vinho
para ver a noite,
bebe teu espírito amplo,
teu grito bebe,
teu silêncio bebe,
e o meu poema eu derramo,
e a estrela rutilante
ecoa este poeta
como um rezador
destes púlpitos ébrios
que canto.
28/01/2018 Gustavo Bastos
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