O claro ritmo da fotografia
anunciava em sete quedas
a presença do vizir,
seu governo de estatutos,
seu coronelismo enfadonho.
Na letra da escritura um contrato
amarfanhado de ilícitos,
pontes movediças no delírio
da contabilidade,
barrigas cheias do mais puro
desleixo,
as cortes trabalhavam, enfadadas,
no saco cheio das legislaturas,
seus acólitos, os desbravadores
do lodaçal, eram prosélitos
de ocasião na lentidão capital
das leis mal interpretadas,
supremo legal e caolho,
os despertos conflagrados
contra os espertos,
e o populacho admirado
do léxico castiço
de suas autoridades.
26/11/2017 Gustavo Bastos
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