Somente quando os corpos se chocarem
contra os rochedos o mar será saciado.
Aventuras se formam nesta selvagem geologia:
pássaros cantam suas odes ao verão,
a gaivota é a plena de todas as asas,
um azul cobalto clarifica na visão sacra
das feras e dos sonhos ferrosos
da carne e do sal.
Levo poemas como lunetas e
faróis das luas e suas crateras,
dos gelos alvos no fim dos
cantos polares,
dos mares gélidos que dançam
aos ventos supremos
dos hinos astrais,
sidéreo o campo rumoreja
perfumes de flores alucinadas
e delirantes nos frisos
das colunas marmóreas.
Sete quedas de plenilúnio
soçobram como cataratas
nos sonhos de poeta
quando a nave galática
nos explode estrelas.
03/09/2017 Gustavo Bastos
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