Corte na veia:
as mazelas são malícias,
um descampado sóbrio
é rarefeito nos tempos sombrios
do livre mercado,
o comércio é óbvio
com a nossa carne,
fantasmas pululam
nos convidando ao tumor
e à morte.
Forte como um diamante,
o rei do ás sempre-vivo.
Se mata, no entanto.
Se vive, a contento.
Atento, no pranto.
Espanto sedento.
Dentro o antro,
corte no veio
das goivas,
esteios de sulcos,
a cara carcomida
com um olhar negro
de revolta.
28/03/2015 Ácido
(Gustavo Bastos)
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