Ei, olha ali o estorvo,
qual visão que renitente
seduz,
às asas o mormaço
sevicia,
que hausto mais mágico,
que água sobre a cabeça!
Ei! Que ardor mais puro,
preclaro e vidente!
Dantes a figura mal dormia,
vítima do abscesso
morticida
que ao eterno viço
soçobra.
Quantas águas claras, puríssimas,
donde vem o mar e enseada,
de lá, outro ser mistério,
à margem oposta do coração,
que o poema, tardo, lasso,
desfalece em torpor.
20/03/2015 Ácido
(Gustavo Bastos)
Quem sou eu?
Há 2 semanas
Nenhum comentário:
Postar um comentário