Donde vai a dança qual lança?
As pernas já mancas,
tuas ancas!
Ai, de peito aberto ao coração atlético!
Vulgata, nota absorta de batida forte,
fúria sinfônica dos mistérios gozosos.
Donde vais santa de carne ao choro de mim?
Por corpo como bandeira,
finquei dentes no chão
de tuas mãos,
massacre e vitória
sob o claustro
dos meus olhos.
Oh, corpanzil em febre, morte astuta!
Donde quando se vai por como?
Sei não sei por tudo
que tenho certo,
das asas ao colo do peito,
uma mesma senda,
coração ao meio.
29/05/2014 Êxtase
(Gustavo Bastos)
Adélia Prado Lá em Casa: Gísila Couto
Há 4 semanas
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