Na dança dos meus ombros,
como a sombra dançarina,
vai alma e lâmpada,
crisântemo de minha espada,
contra-forte dos dias ríspidos.
Na boca a meta suprema:
gritar atávico dos sinos gritantes,
soluço em flor de meu canto andante.
Veios da escultura sob a mão lúcida,
eu entre os poros da pele que nem corpo.
Meus maxilares:
dentição fúnebre,
corpo de boca
ao mundo
deglutido,
mastigado,
cuspido.
27/05/2014 Êxtase
(Gustavo Bastos)
sexta-feira, 30 de maio de 2014
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