Os corpos, ermos espantos,
da vala à veia o sem estar livre,
qual fuga de prisão.
Vai, do hospício ao ventre torto,
poema e riso e a fartura do silêncio,
poema fino no frio da noite fatídica.
Os dias, fontes de corpos,
vai de alma ao canto espúrio,
qual flor ametista no campo,
como um poeta no folguedo
de noite malsã.
Poema-estrela:
eu conto a constelação
como ursa, unicórnio
e astrologia,
eu conto o canto da estrela
na desrazão
da astronomia.
27/05/2014 Êxtase
(Gustavo Bastos)
Adélia Prado Lá em Casa: Gísila Couto
Há 4 semanas
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