Febre de nardo, paz de sândalo.
O corpo se veste em vinha e furor.
Leve o tema se desenvolve,
fúria rítmica do pendor rasgado,
neve e sol e literatura.
Febre do fundo da alma,
paz há muito desejada.
Desce a ribeira o poema
qual passe magnético,
qual drama poético.
Vai a testemunha destes fatos:
um palhaço senil,
uma puta ancorada,
um moço assustado,
um bon vivant falido.
Febre de nardo, paz de sândalo.
Qualquer cor me veste,
qualquer salário
me corrompe,
todos os sonhos
me comovem,
de todos os pesadelos
fugi.
24/08/2013 Êxtase
(Gustavo Bastos)
Quem sou eu?
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