Como ócio na flor das luas,
eis o esmero de teu estro.
Conclama a dura pena
sob o rigor das asas.
Inventa e aniquila,
renasce e chora!
Vem a espadaúda rotina,
tem em templos uma ondina.
Vai tal qual a rosa,
ventre silente da prosa.
Qual calma navegante,
eis o ar e o diamante,
nasce nos seios do apocalipse
como dama de sombra e mel.
Na rica contenda dos miasmas,
canta a flor e morre a fauna,
de odor encantatório
alucina as máquinas,
qual fada que some
na montanha,
qual poeta que ruge
na campanha.
24/08/2013 Êxtase
(Gustavo Bastos)
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