Levitados, como os campos
violáceos de saudade,
faz na urdidura, tempo e poesia
em feitura lapidada.
Qual canção, foge da tempestade
a mais alta luta de feras,
canção estupefata
no ócio da paixão,
mordedura de raiva
no coração de vidro
em visão alucinada,
serpente dual
que conserva
o veneno
em todas as mazelas
de um louco passional.
Refém do mistério,
o sol saberá do tempo ido
o nascente de amanhã,
pois do retorno do tempo
saberá qual será
a certa flor da manhã.
03/04/2013 Êxtase
(Gustavo Bastos)
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