A hora se salva assim,
nas mãos dos velhos
contadores de estórias,
o caminho inútil se abre,
como a rosa na primavera,
como o sorriso na janela.
Em um passo adiante:
Notícias no jornal da luta,
segredos devassados
em noites de luxúria,
o vinho derramado
sobre o assoalho
e o ritual corpóreo
sob a lua monumental.
Lágrimas e solidão.
Veste-se o corpo, de onde vem?
Alegria e multidão.
Cada caminho anula outro,
os gestos se misturam,
no entanto.
Cada caminho invade um outro,
os gestos brigam entre si,
portanto.
Do amor à cavalgadura,
encontro o meu rio
que deságua em ti,
meu amor sublime!
Notícias vêm e vão
na sede da manhã.
Eu vejo o vazio
da tarde.
Eu sinto a sedução
da noite.
E fico pensando gravemente
durante a madrugada.
E o dia sorri novamente,
uma aurora para cada
coração,
uma flor sentida
no peito,
um verso dito
de antemão.
É o oráculo a morte pressentida,
como morta a ilusão,
e vivo o tempo de viver.
Em vão a saudade,
e a vontade
de te ver.
31/03/2013 Êxtase
(Gustavo Bastos)
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