Imenso azul do sentido,
a carta morta sob a janela,
o sol entrando
na sala opaca,
translúcido poema
avistado,
em noite fatigada
hora,
em luz certa de poeta
que vê
o indizível
na sua vida.
Imenso verde da visão,
com seu vinho de relva,
com seu verde verde verde.
Azul compõe,
vermelho limpa,
amarelo ilumina,
preta a sombra,
cinza o tempo,
rosa o amor.
Branca a pergunta,
universal o laranja
do arrebol
enquanto
dormita
prisma
dos sete céus
de dourado
em ouro puro.
31/03/2013 Êxtase
(Gustavo Bastos)
Quem sou eu?
Há 3 semanas
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