O universo olha
o corpo esférico
de um poeta-sol.
O poeta-lua
chamava
o poeta-terra
para avisar
ao sol-poesia
da luz imortal
que rege a natureza.
E as lutas botânicas
dos pássaros
matavam
os caçadores
no buraco
das areias.
E as calefações
da fumaça
eram sombras
em monturos
de lágrimas
no choro do sal
que saía
dos olhos
da flor mortal
da alma pura.
Era o poema-sol
vasta terra
nas dores da lua.
22/08/2012 Libertação
(Gustavo Bastos)
Adélia Prado Lá em Casa: Gísila Couto
Há 4 semanas
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