Olhai a vasta canção,
é feita de pó e de estrela,
é do céu a mais perfeita sonoridade.
Seja esta canção o encanto
da magia de viver,
que por um soluço após o silêncio
seja farta de belezas.
Não será uma visão pueril
e nem um verso escasso,
pois de poetas vive o viço das árvores
e o marulho do mar no seu abismo.
Olhai a vasta canção,
sua origem é o coração,
que morto ou vivo está,
que na poesia está ...
tudo mais será ruínas,
a fatalidade do tempo
é a música que brota
no eterno campo revelado
sob a forma de poema.
Não tenhais medo,
vós todos que nunca sabem
qual será a hora da morte,
se vivo estais.
12/05/2010 Gustavo Bastos
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