Peço à vida que não perdi
um oceano de calma
sem um rio de mágoa.
Peço ao transeunte que me ignora
que olhe ao redor e não pro chão.
Poucas coisas são tão belas
quanto a enseada e o binóculo
que quer todo o horizonte.
Eu sei de coisas que não ouso confessar,
das vidas possíveis
sobrou uma boa fome
de palavras.
Exilado fui de minha cabana
e de meus idílios,
sou o corpo desfigurado
do verso como um fogo
de astúcia e vento.
15/04/2010 Gustavo Bastos
Quem sou eu?
Há 3 semanas
Nenhum comentário:
Postar um comentário