Espero tanto pelo dia vindouro,
que da cascata anuncia uma água fluvial
de esmero e torpor de céu aberto.
Quanto eu espero! Olor da rosa,
tão misteriosa e formosa!
Ali, onde jaz o funeral da traição,
não temo a tua dor escarlate,
não enxergo a tua pátria ferida.
Conclamo que todos esqueçam
os horrores da noite,
que todos tenham no olvido
todas as dores deste mundo.
Eu que não tenho medo do inverno
e nem da morte,
eu que sou forte.
Tantas são as delícias do caminho,
que nesta vida não vejo
satisfação eterna
nos sacros campos da História.
Os homens fazem as guerras,
e os versos fazem os poetas.
26/05/2010 Gustavo Bastos
Quem sou eu?
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