(soneto decassílabo sáfico)
Os corpos vão ver nas manhãs dos céus
auroras férteis de bordéis antigos,
como mortais cantorias más de risos,
em que sonhar seria ganhar troféus.
Dos dias sonhados, eu vou morto e mórbido,
conhecer tórridas paixões de vícios,
como estrela da vida astral em lírios
que acordam vozes do mistério do óbito.
A vida desta descoberta é nada
para os que vão sempre viver leveza,
além do dia negro do fundo d`alma.
Eu serei vítima do resto em vinho
que embebedar todos os réus da mesa,
para onde vários estarão no exílio.
11/11/2010 Sonetos da Eternidade
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