UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO – UFES
TRABALHO
DE
MONOGRAFIA
ALUNO : GUSTAVO VERVLOET DE MEDEIROS BASTOS
NÚMERO DE MATRÍCULA : 2002102077
PROFESSOR/ORIENTADOR : DONATO OLIVEIRA
TEMA : A PRÁXIS DE LIBERTAÇÃO NA OBRA “ÉTICA DA LIBERTAÇÃO” DE ENRIQUE DUSSEL
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO [3]
CAPÍTULO I : A arquitetônica de Enrique Dussel em sua obra “Ética da Libertação : na idade da globalização e da exclusão [4]
1.1 – o sistema-mundo [4]
1.2 – os critérios e princípios presentes na obra Ética da Libertação [9]
1.2.1 - o critério e o princípio material universal da ética [10]
1.2.2 – o critério de validade e o princípio moral formal universal [11]
1.2.3 – o critério e o princípio ético de factibilidade [13]
1.2.4 – o critério e o princípio crítico-material ou ético [14]
1.2.5 – o critério e o princípio crítico-discursivo de validade [16]
CAPÍTULO II – A práxis de libertação na obra Ética da Libertação de Dussel [18]
2.1 – a questão da organização [19]
2.2- emergência de novos sujeitos sócio-históricos [21]
2.3 – a questão da reforma-transformação [25]
2.4 – coação legítima, violência e práxis de libertação [26]
2.5 – o critério ético de factibilidade e o “princípio-libertação” [30]
CAPÍTULO III – Uma crítica sobre a práxis de libertação na obra Ética da Libertação de Dussel [35]
3.1 – sobre as possibilidades da práxis de libertação [35]
3.2 – a utopia do possível [43]
3.3 – práxis de libertação como obrigação histórica [45]
CONCLUSÃO CRÍTICA [46]
BIBLIOGRAFIA [49]
Obs : os números entre colchetes do sumário indicam a página em que o título se encontra na presente monografia.
INTRODUÇÃO
Esta monografia tem o objetivo de fazer uma análise e uma crítica dos pressupostos éticos e conceitos utilizados por Enrique Dussel em sua obra Ética da Libertação: na idade da globalização e da exclusão.
O primeiro momento da monografia será os capítulos I e II, onde se fará a análise da obra dentro da proposta ética de Dussel de libertar as vítimas do sistema capitalista globalizado, sendo o primeiro capítulo um resumo das idéias que atravessam a obra, um mapeamento conceitual da arquitetônica dusseliana, a Ética da Libertação desde a sua formulação até os seus objetivos, a estrutura teórica em função de um mundo concreto, o mundo da vida, que é o mundo de uma ética da vida como nomeia Dussel a sua Ética da Libertação.
O segundo capítulo fará uma análise do capítulo VI da obra dusseliana, centralizando a reflexão sobre o tema mais importante da obra: a práxis de libertação. Todo o capítulo I culminará neste capítulo II, com a relação da arquitetônica dusseliana com o mundo concreto enfrentado pela práxis de libertação, sendo abordadas questões subjacentes à práxis de libertação, como a organização dos movimentos sociais libertadores (instrumentos da práxis de libertação) e o sujeito ético dusseliano emergente na comunidade crítica das vítimas do sistema vigente.
O capítulo III, último capítulo da monografia, por sua vez, será uma crítica sobre as possibilidades concretas de ação para a práxis de libertação dusseliana, que culminará no mundo almejado por Dussel com a sua utopia do possível. Encerra-se então a crítica sobre a práxis de libertação, com a sua relação direta com a evolução da História, pois será o mundo concreto e histórico a zona de confronto da práxis de libertação com o sistema vigente.
Esta monografia tem, por fim, o objetivo de clarificar as categorias e pressupostos da Ética da Libertação de Dussel, em função de sua finalidade última que é a realização do projeto de libertação dusseliano pela práxis de libertação, práxis que é, portanto, o tema principal desta monografia.
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Há 2 semanas
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