Feriado à forra da bebida ardente,
com as facas e os dentes, a mais
forte luta na ira e na armada.
Pois poeta cai e levanta,
dá porrada e toma,
bebe fogo e canta a floresta,
seu hausto é o estro,
mais potente e tonitruante.
Eis o bel canto, em matizes
ferozes, a fazer da boêmia
a astúcia da noite, a que
é vadia, a que dança no
meretrício, a noite bruta
dos poetas de vento.
10/10/2024 Monster
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