Suave este vento, face ao espelho d`água,
reza o tempo e reza a vela, faz paz no coração
das almas contemplativas, o mesmo fogo que
emerge e morre, de um fundo eterno,
na luz que habita a poesia.
Fecha este tempo da colheita, sem revés,
como galardão, ao vinho probo e vivaz.
Como eis poeta, voilá, seu canto é a vitória.
Em prece, nesta bruma e o orvalho,
e a maresia, pois assim o horizonte
vem do mar, e a visão assim anela
sua miragem mais bela.
10/10/2024 Sublime
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