Se sinto este azul do céu, e o peito canta,
na poesia toda palavra se inflama.
Pois a dita concórdia, que nos estapeia
quando vem a ira, vira vendeta na noite
em garrafadas destas letras espúrias.
Como um cometa, um ás, um mártir,
o valente acorda na caverna,
tonto, amarrado, apanhando.
Se é muito forte, se é muito foda,
quando estamos escrevendo
caracteres que controlamos.
Mas, o uivo de dor,
a tez mortal e crível,
esta só vem na tempestade,
na ferida do ego que
não soube jogar.
03/10/2024 Monster
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