O poema se arrumou, envolto
na festa pagã, sob o giro
do verso de vinho, inaugural
de seu esplendor.
Na travessia, ao sopro das girândolas,
caminhando no bosque dos ventos,
a tirar da rosa o som, e o ritmo da
borboleta esvoaçante.
E que nem um bardo faria,
a poesia melodia cantava
seu rouxinol, a mergulhar
como um albatroz no mar,
ao canto ferino do tigre,
na astúcia de uma raposa,
com as visões das fadas
de um mundo etéreo,
em transe profundo.
18/07/2024 Gustavo Bastos - Vibe
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