E o espelho d`água, que não se estilhaça
com o agito e o movimento, apenas
distorce, na imagem refletida,
a refração em sismos, é a claridade
d´água que toda leveza se permite,
pois no ventar dos poemas,
o livro não cabe em si,
o peito o mesmo,
e se avança rumo
ao alegre campo
da visão.
Pois o rumo dos versos,
em pontos cantados,
registros festivos,
e o grande sol
que nos frita
a carne e a pele,
revela no verão
os istmos, um atol,
um arquipélago,
e a lógica evolutiva
das nuvens.
Gustavo Bastos - 08/04/2024
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